A Rocket Fish foi feita para surfistas que buscam uma prancha versátil, para o uso cotidiano, mais solta nas manobras com conforto na remada. Seu projeto é para ser usado no sistema tri quilha, porém é uma boa pedida usa-la bi quilha com estabilizador no lugar da quilha central em dias de ondas pequenas e fracas, deixando-a mais solta e com viradas mais rápidas.
NÍVEL DE HABILIDADE: BÁSICO AO AVANÇADO RABETA: WING SWALLOW
OPÇÕES DE CONSTRUÇÃO: PU-POLIÉSTER E EE-TEC
TAMANHOS INDICADOS: 5´8” ATÉ 6’2”
Combinação de materiais para construção de pranchas de surfe mais comum e antiga no mercado. Consiste em bloco de espuma de Poliuretano e laminação com fibra de vidro e resina poliéster. Existe uma variedade de opções em densidades de poliuretano, uns mais leves e menos resistentes ate os mais pesados e fortes.
As melhores marcas do mercado seguram mais tempo sua brancura e são mais resistentes ao tempo, mas o amarelamento é inevitável para qualquer tipo de poliuretano. A resina poliéster usada na fabricação de pranchas são bem transparentes e relativamente resistentes, mas tem seu tempo de vida útil menor do que a resina epóxi. Uma vantagem nesse sistema é sua versatilidade, funciona bem em qualquer tipo de prancha e para todos os tamanhos de onda, principalmente em ondas maiores.
O Sistema EE-TEC foi desenvolvido para acompanhar uma tendência mundial em construção de prancha de surfe. Essa tecnologia é a combinação de matérias primas: EPS, RESINA EPOXI e FIBRAS DE CARBONO. Juntas, permitem uma prancha com mais flutuação e equilíbrio entre flexibilidade, torsão e rigidez, dando mais controle ao surfista e melhor desempenho nas ondas pequenas e médias.
Falando em resistência e durabilidade, a resina epóxi combinada com fibras de vidro de maior gramatura e carbono evitam trincas e rachaduras num tempo curto de uso aumentando sua vida útil.
Contorno na parte de tras da prancha que auxilia o surfista definir sua linha de surfe. Existem varias opções de rabetas, todas tem um propósito de linha de surfe que tem que estar alinhado com o gosto do surfista, tipo de prancha e estilo de onda. As rabetas mais utilizadas atualmente são as seguintes: swallow, round, round pin, squash e diamond. A partir dessas opções, é possivel que os shaper´s possam criar variáveis para conseguir acentuar suas propostas de surfe. É muito comum alguns profissionais misturarem diferentes tipos de rabeta para ampliar seu funcionamento com o intuito de criar modelos de pranchas que tenham bastante versatilidade.
A seguir uma breve explicação das principais rabetas.
Swallow: A rabeta swallow funciona bem para um estilo de linha mais quebrado. Deixa a prancha com viradas rápidas e curtas. O surfista não precisa abrir muito a linha para inverter a prancha de direção. Muito usada em pranchas de ondas pequenas, pois são ondas que não tem muita área para executar curvas abertas.
Round: A rabeta round é o oposto da swallow. Seu formato permite que o surfista execute curvas mais abertas e redondas. Para quem busca um estilo de surfe mais estiloso, sem quebras bruscas e inversão de direção repentina.
Round pin: A round pin é uma variação da round. Muito parecida, mas com uma leve ponta no meio que garante mais dirigibilidade e controle deixando a prancha mais firme e segura. Muito usada em pranchas para ondas grandes e também em longboards.
squash: Essa rabeta é considerada a “meio termo”. Seu formato com base relativamente reta proporciona mais liberdade ao surfista em executar uma linha nem muito redonda, como a round, nem muito quebrada como a swallow. É a rabeta mais usada em pranchas para o uso cotidiano devido sua versatilidade. Encaixa muito bem em qualquer tipo de onda e na maioria dos estilos de prancha.
Diamond: A rabeta diamond proporciona uma linha de surfe mais segura e definida com a possibilidade de inversão de direção repentina.
INICIANTE: Sem nenhuma ou pouca experiência. Necessitam de pranchas maiores com bastante flutuação e estabilidade para desenvolverem postura e equilíbrio com segurança.
BÁSICO: Já tem certa noção. Desempenha o básico, sabe remar, dar joelhinho e sentar na prancha. Consegue entrar e descer a onda com certa segurança. Precisa desenvolver controle, equilíbrio e leitura de onda. Pranchas mais larga e pouco maior que a altura do surfista ajudará no desenvolvimento para atingir o próximo estágio.
INTERMEDIÁRIO: Adiantado na fase de desenvolvimento de manobras com mais força e pressão. Acerta mais do que erra, tem boa leitura de onda, rema relativamente bem, sabe se posicionar e se comportar no pico. Sugerido pranchas equilibradas entre velocidade, estabilidade e controle com tamanho próximo da altura do surfista.
AVANÇADO: Bom condicionamento físico, boa leitura de onda, total controle da prancha, surfe veloz com movimentos firmes e precisos.